terça-feira, 14 de junho de 2016

Vergonha alheia do futebol da seleção brasileira


O último grande jogo que assisti da seleção brasileira foi aquele emocionante jogo Brasil X Holanda Copa 1998: Brasil 1x1 Holanda (Pênaltis: 4x2 Brasil). Aquela imagem do velho lobo Zagalo chamando os jogadores, pedindo raça e emprenho, foi inesquecível. Tafarel foi imbatível e o a seleção venceu.

 

O Brasil não ganhou aquela copa mas esse jogo ficou marcado. Em 2002 foi campeão, conquistou o penta, mas ainda assim, não teve aquele brilhantismo de 94 e daquele jogo contra a Holanda. Mas foi competente e conquistou o título. Depois disso, tivemos uma sucessão de fracassos que culminou em nocaute, ou fatality, naquele inacreditável 7x1 da Alemanha. Vai demorar muito, muito mesmo para que um outro jogo da seleção se sobreponha a essa vergonha.

 

Agora a seleção passa pelo vexame de perder na primeira fase da Copa América num grupo com seleções fraquíssimas e que em outras épocas a seleção derrotaria todas elas facilmente e com  muitos gols. 

 

O que está por trás dessa sucessão de fracassos? O técnico? Longe disso, embora não considere Dunga o técnico ideal, ele é o menos culpado de tudo isso. A CBF, instituição que comanda o futebol brasileiro, ainda é comandada por um homem que é investigado por corrupção e que se sair do Brasil corre o risco de ser preso. Só não é preso aqui.

 

Enquanto a CPF for comanda por corruptos, a seleção brasileira nunca mais ganhará nada, isso está muito claro. Não se vê mais aquela vontade de jogar na seleção, antigamente um jogador quando era convocado era motivo de orgulho, chorava e comemorava. Hoje tem jogador que esnoba, pede dispensa da seleção, se deixa dominar pelo clube. A prioridade hoje dos jogadores brasileiros é jogar na Europa, fazer fama e dinheiro. Lamentável. Enquanto isso, assistimos a Eurocopa com seleções que antes não tinham tradição no futebol crescendo cada vez mais, e apresentando um futebol digno de daquele que antes era admirado no mundo inteiro: O antigo futebol brasileiro. 




Tatty Alcantara

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