quinta-feira, 3 de setembro de 2015

A dor mais profunda que já senti

Ando sentindo muitas dores. Dores físicas, resultado de um dia ter praticado vários esportes, resultado do sedentarismo ao abandonar os esportes, resultado de uma coisa chamada hereditarismo.
Também já senti dores na alma, essa por sua vez é muito difícil de definir ou descrever, contudo, quem a sente sabe que não é nada agradável. 
Costumo sensibilizar-me sempre quando vejo notícias de pessoas que passaram por violência e morte, fico me perguntando como um ser humano é capaz de tamanha atrocidade. Nessas horas me pergunto por exemplo, porque no Brasil não tem pena de morte, mas desejar a morte de quem mata não seria também uma atrocidade? Não estaria eu sendo contraditória? Não sei, mas confesso que por vezes eu desejo a morte de pessoas que cometem crimes contra a vida. E não sinto dor ao desejar isso, não mesmo. O que me faz crer que estou certa de alguma forma.
Agora nada mais doloroso do que essa imagem que está rodando o mundo. A dessa criança morta que se afogou ao tentar atravessar o Mediterrâneo fugindo da Síria . Essa foto é o reflexo da barbárie a que se chegou as ações do ser humano mundo a fora. Confesso que nunca senti uma dor na alma tão intensa quanto ao olhar essa imagem e a reportagem sobre essa tragédia
A foto é forte, é triste, é pesada, mas deve ser compartilhada exaustivamente para que pessoas do mundo inteiro voltem seus olhares e pensamentos para esta triste realidade de guerras, e com pequenas e grandes ações do dia a dia, possam de alguma forma contribuir para que algo possa ser efetivamente mudado. 
Crédito da imagem e link da reportagem completa: