Abra o link, veja a proposta, assine a petição, faça a sua parte!!!
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016
sábado, 20 de fevereiro de 2016
Meus ais
Pensamento desorganizado em estado de
erupção.
Lavas ensandecidas, sem freio, na
contra mão.
Eu meio que deixei, me desorganizei.
Exigi de onde não devia, não caibo
neste lugar.
Afrontosamente, tento reorganizar.
Mas, cada vez que tento, não sei onde
vai parar.
Pensamento compassado em tons
sustenidos,
é a forma de um abrigo daquilo que
quero expurgar.
Os tons acidentais são lindos na pauta
musical,
mas enquanto não sai da cabeça, vira
tons umbrais.
Meus ais são meus, é em mim que ele
dói.
Quem me dera agora transforma-los em
Dós
Tatty Alcantara
Tatty Alcantara
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016
O tesouro de Amy
Acabei de assistir o documentário
sobre a vida de Amy Whinehouse. Fui tomada por uma tristeza profunda em ver o
quanto no fundo ela era extremamente infeliz. Era muito talentosa, era talento
que não cabia dentro dela. Não acho que o documentário atribui ao ex-marido e
ao pai a culpa por seus problemas com álcool e drogas, obviamente que o ex e o
pai tiveram parcelas significativas, afinal, percebe-se claramente uma certa
ganância do pai em não ter que cancelar nenhum show. Seria hipocrisia do documentário
se não mostrasse o pai e o ex, como um dos culpados, mas ela era um tipo de
pessoa que não tinha limites, ela cresceu sem limites. Talvez a maior culpa do
pai seja o fato de não ter dado limites, não ter dito um não na hora certa. Isso
fica claro quando ela mesma relata seus traumas psicológicos pela separação dos
pais.
Aquele show em que ela
entra no palco e fica sem saber o que está fazendo ali, me tocou profundamente
por ela estar daquele jeito e pelo fato de terem deixado que ela entrasse naquele
estado. As lágrimas escorreram nessa hora, lembrei daquele vídeo de Raul Seixas
que mostra o último show dele com Marcelo Nova na turnê A panela do Diabo, ele
mal se aguentava em pé no palco, já debilitado pela doença causada pelo abuso
de álcool. Uma coisa que me chamou muito a atenção foi a exposição desde cedo à
imagem dela. Tudo era filmado ou gravado, ela não tinha um momento de sossego.
Eu não diria que foi uma vida decadente, mas extremamente deprimente
principalmente pela forma como a imagem dela foi explorada. Era para ser dessa
forma, era para morrer jovem e deixar marcado para sempre o nome dela como uma
das melhores cantoras dos últimos tempos, pena que além do talento, ela também
tenha deixado tantas imagens tristes, pois o seu disco póstumo; "Lioness: Hidden Treasures" que obviamente se
difere de Back to Black, mostra igualmente seu talento e sensibilidade em
revisar canções que possivelmente eram suas canções preferidas que já que foram
gravadas ao longo de muitos anos, incluindo a versão de Garota de Ipanema que
eu particularmente gosto muito de ouvir na voz dela. O tesouro escondido de
Amy, como sugere o título de seu disco póstumo, era a sua voz, o seu talento, o
resto não me interessa.
Tatty Alcantara
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016
Aos que têm coração.
Entristeceu-se
pela notícia
ruim
pela cidade
que alagou
pela pessoa
que morreu
pessoa que
nem conheceu
mas
alegrou-se
pelo coração enternecido
Tatty Alcantara
Assinar:
Postagens (Atom)